sábado, 24 de maio de 2014

Agora, veja alguns exemplos de como escrever os parágrafos de desenvolvimento:
Causa - Consequência: Para criar argumentos e tentar provar suas ideias, você pode apresentar as causas e motivos que o levaram a defender tais ideias. Em seguida, pode falar sobre os efeitos, as consequências desse posicionamento. É mais comum que as causas sejam colocadas em um parágrafo de desenvolvimento e as consequências em outro.
Exemplificação: A maneira mais fácil de desenvolver uma dissertação acontece por meio da exemplificação. Dessa forma, você pode se basear em fatos reais para defender sua posição em relação ao tema proposto. Mas lembre-se que tais exemplos serão base de sua argumentação. Portanto, faça uma boa escolha.
Provas e dados estatísticos: Por meio do uso de dados estatísticos publicados por institutos de pesquisa reconhecidos ou órgãos públicos fica muito mais fácil comprovar sua posição diante do tema. Mas evite valores precisos. Prefira expressões vagas como: a maioria, a minoria, mais da metade, uma grande parcela...
Autoridade no assunto: Você pode defender seu posicionamento citando uma autoridade no assunto, ou seja, um especialista, um estudioso que mantém uma opinião semelhante a sua. Mas tenha cuidado ao escolher a tal personalidade! Não adianta citar um rockstar para sustentar sua posição sobre a má qualidade do saneamento básico no Brasil. Não que essa personalidade não seja capaz de ter uma boa opinião sobre o tema, mas no caso da sua redação é mais seguro escolher um real especialista da área.
Prós e contras: É também, juntamente com a exemplificação, uma das formas mais simples de desenvolver a sua dissertação. Nesse caso, o jeito mais fácil é explicar os pontos positivos em um dos parágrafos e os pontos negativos no outro.
Trajetória histórica: Essa forma de desenvolvimento também é muito simples. O mais usual é que os acontecimentos do passado sejam citados em um dos parágrafos e os acontecimentos da atualidade em outro. Dessa forma, o leitor poderá fazer comparações.
A conclusão  como já falamos, é a parte final da dissertação. Seu objetivo é retomar a tese exposta na introdução e apresentar um resumo das ideias da sua redação. Antes mesmo de começar a escrever seu texto, é muito importante que você saiba aonde quer chegar, pois dessa forma poderá organizar e planejar seus argumentos.
Em vista disso, é aconselhável que você faça pelo menos um pequeno rascunho do que vai ser a conclusão antes de começar a construir a introdução.
Proposta de intervenção: Na minha opinião, é a melhor forma de se concluir uma redação. Nesse caso, você deverá apresentar uma proposta de intervenção, uma solução para o problema que está sendo discutido. Se você escolher esse tipo de conclusão, tente ir além daquelas fórmulas prontas: "a sociedade deve ser conscientizada", "devem ser organizadas campanhas e atividades educativas", "a sociedade precisa se unir"...
Síntese / pequeno resumo: A maneira mais fácil de concluir uma redação é escrevendo uma espécie de resumo do que foi argumentado no desenvolvimento a fim de confirmar a tese que foi exposta na introdução.
Final surpreendente: Nesse caso, você pode usar, por exemplo, uma citação famosa, um fato histórico ou uma piada para concluir sua dissertação, a fim de provocar uma reflexão sobre o que foi dito durante a redação.

O que NUNCA fazer na redação
Fuga ao tema: Este é bem óbvio, todo mundo sabe que deve respeitar o tema da proposta de redação. Entretanto, alguns candidatos dão uma 'viajada legal': começam explicando uma coisa aqui, outra ali, vão comparando isso com aquilo, e, quando param para analisar o texto, percebem que fugiram ao tema, mesmo que parcialmente. Neste caso não tem saída mesmo. O jeito é dobrar, quero dizer, triplicar a atenção enquanto estiver lendo a proposta e escrevendo seu rascunho.
Desrespeitar os direitos humanos: De nada adianta entender a proposta de redação e usar 'argumentos' preconceituosos ou fazer apologia ao crime.
Não estar atento às atualidades: Procure ler muitos livros, revistas e jornais, pois isso certamente vai te ajudar muito na hora de formular seus argumentos. Lembre-se que você deverá provar ao corretor que já está familiarizado com o tema.
Escrever a redação oficial com lápis.
Dar adeus à gramática: Alguns corretores até podem não pegar pesado se você esquecer um acento agudo lá no meio do texto. Mas, não abuse da sorte; se não tem certeza de como se escreve determinada palavra, é melhor utilizar um sinônimo. O mesmo cuidado vale para a concordância.
Exagerar nas rasuras/ usar corretivo: Errar é humano e você não vai ser reprovado só porque, em um momento de desatenção ou ansiedade, acabou errando uma palavrinha (se foi reprovado, não foi só por causa de uma rasura). Mas preste atenção na hora em que for transcrever sua redação para a folha oficial, a fim de não acabar exagerando nas rasuras. Acima de tudo, procure manter a calma, pois a maior causa desses erros é a ansiedade. Caso você erre uma palavra, basta passar um tracinho (apenas UM) em cima dela. Jamais use corretivo, pois além de ficar muito feio visualmente e nem de longe resolver seu problema com a rasura (na verdade piora), muitas redações podem - e vão - ser zeradas por causa disso.
Letra ilegível: A questão aqui não é ter uma letra bonita, mas sim legível. O corretor não vai parar para analisar se a sua letra é redondinha o suficiente, ele quer apenas compreender o que você escreveu.
Desenhar ou deixar recados na folha oficial de redação.
Copiar parte dos textos motivadores.
Não respeitar as margens.
"Viver no limite": Não faça nem o mínimo, nem ultrapasse o limite máximo de linhas na sua redação. Aqui também vale lembrar que você deve manter uma letra regular, ou seja, não comece escrevendo o texto com uma letra imensa e, de uma hora para outra, passe a escrever o texto com letra pequena. É enquanto você escreve o rascunho que deve analisar se vai sobrar ou faltar espaço.
Desrespeitar a estrutura da redação: Se a universidade pediu uma dissertação, você escreve uma dissertação. Se ela pediu uma carta argumentativa, é uma carta que você vai escrever. Parece simples, não é? Porém, existem estudantes que gostam de viajar nesse sentido. Alguns começam a escrever poemas, rimar frases, narrar historinhas... Acredite ou não, eu já tive que 'corrigir' uma fábula!



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