domingo, 30 de maio de 2010

CRÔNICA

É uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na
imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o
texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de
mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos determinar cinco pontos:
Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
Seção ou artigo especial sobre literatura,
assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.
Pequeno
conto baseado em algo do cotidiano.
Normalmente possui uma crítica indireta.
Muitas vezes a crônica vem escrita em tom
humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica são Fernando Sabino, Helyda Rezende, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes.
Origem
A palavra crônica deriva do
Latim chronica que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registro de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.
Tipos de Crônica
Humorista,Poética,narrativo-descritivo Memorialista,dissertativa descritiva,narrativa

Crónica Descritiva
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados num
espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa
Tem por
eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o
IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
Crônica Humorística
Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.

Crônica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.
Crônica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crônica.
Crônica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.
Narrativa (real ou ficção) sobre fatos cotidianos.
Crônica Histórica
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.
Assim como a
fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a
"Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:
O nascimento da crônica
“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...)

(Machado de Assis. "Crônicas Escolhidas". São Paulo: Editora Ática, 1994)
Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.
A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da
notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.
Jornalismo e literatura
É assim que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal. Algumas crônicas são editadas em livro, para garantir sua durabilidade no tempo.
Leia a seguir uma crônica de um dos maiores cronistas brasileiros:

Análise da linguagem

1) Intenção e linguagem
O narrador-personagem da crônica (ou remetente da carta ao vizinho) reconhece que faz barulho e por isto pede desculpas. Veja, assim, as palavras e afirmações que usou para construir essa idéia: "consternado", "desolado", "lhe dou inteira razão", "O regulamento do prédio é explícito", "Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso", "Peço desculpas", "Prometo silêncio".
No entanto, através de ironias, o narrador reconhece sua falta, mas explicita que não concorda com a situação, uma vez que a aborda também de outro ângulo, problematizando as relações entre as pessoas e não simplesmente aceitando a situação como algo imutável. E faz isso, especialmente, quando:
 ironiza a estruturas dos prédios em que as pessoas ficam empilhadas, perdendo o contato humano;
 refere-se a todos os vizinhos, incluindo ele próprio, pelo número do apartamento e não pelo nome;
 critica o isolamento e a distância entre as pessoas cujas vidas estão limitadas pelas normas que cerceiam o convívio humano;
 sonha com outra relação mais humana e fraterna, entre as pessoas.
2) Ironia e humor
a) Veja como o narrador usa uma fina ironia quando fala de si mesmo e dos motivos das reclamações do vizinho:
"Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua." Verifique ainda como o uso do elemento "apenas", usado duas vezes intensifica a sua exclusão em relação aos demais moradores do prédio.
b) O excesso de referência a números acaba por criar um efeito de humor e crítica social:
"Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h 45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h 15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305."
Enfim, o efeito de humor tem a ver com:
 o contraste entre uma situação e outra: os que mantêm silêncio e pessoas, como o narrador, que não o fazem;
 o inesperado: o texto parece se encaminhar para um sentido e bruscamente aponta para outro.
3)Uso de verbo
Quando o narrador quer sonhar com uma outra situação em relação, não só à sua vizinhança, mas também à vida na cidade grande, veja que ele constrói essa idéia usando verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo, o que indica possibilidade/desejo/hipótese:
"Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: 'Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou'. E o outro respondesse: 'Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela'.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
4)Uso dos artigos
Releia os trechos:
a) "Quem fala aqui é o homem do 1003.".
Foi usado o artigo definido ( o ), quando o narrador refere-se a si mesmo, particularizando, dessa forma, um indivíduo, entre outros.
b) "Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse (...). E o outro respondesse (...)"
Há artigo indefinido ("um homem"), quando foi introduzido um elemento ainda não citado no texto, generalizando-o. Há artigo definido ("o outro"), quando novamente se tem um indivíduo já citado, particularizando-o.
Veja que essas escolhas lingüísticas vão constituindo a ligação/coesão entre as partes do texto, de tal maneira que, mais do que saber o nome das classes da gramática - substantivos, adjetivos, artigos, advérbios, verbo, conjunção, pronome, preposição, numeral - é importante saber suas articulações na construção dos sentidos de um texto.
Características das crônicas
A crônica é um texto narrativo que:
 É, em geral, curto;
 Trata de problemas do cotidiano; assuntos comuns, do dia a dia;
 Traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com nomes genéricos.
As personagens não têm aprofundamento psicológico; são apresentadas em traços rápidos;

 É organizado em torno de um único núcleo, um único problema;
 Tem como objetivo envolver, emocionar o leitor.


No conto fantástico, a magia desempenha um papel fundamental, estando sua presença associada a uma personagem que dificilmente ocupa o lugar principal. Eis uma característica decisiva desse tipo de história: o herói sofre o antagonismo de seres mais fortes que ele, carecendo do auxílio de uma figura que usufrui de algum poder, de natureza extraordinária. Para fazer jus a essa ajuda, porém, o herói precisa mostrar alguma virtude positiva, que é, seguidamente, de ordem moral, não de ordem física ou sobrenatural.
CONTO FANTÁSTICO:
A presença da magia, enquanto um elemento capaz de modificar os acontecimentos, é o que distingue o conto fantástico. Esse elemento, porém, raramente é manipulado pelo herói, e sim por seu auxiliar ou por seu antagonista, pois a personagem principal, aquela que dá nome à narrativa (Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, João e sua irmã, Maria), é uma pessoa comum, desprovida de qualquer poder. Por essa razão, o leitor pode se identificar com ela, vivenciando, a seu lado, os perigos por que passa e almejando uma solução para os problemas que enfrenta. Crônica Argumentativa: A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens. É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.
Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes.
Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço.Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga
.



UNIVERSIDAD DE LOS PUEBLOS DE EUROPA
CONSORCIO UNIVERSITARIO EUROAMERICANO
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
MESTRANDA: Willdeana Maria Luiz







Trabalho apresentado ao curso do Mestrado
em Educação Universidad de Los Pueblos
de Europa – Consórcio Universitário Euro-
americano como pré- requisito para a apro-
vacão na disciplina de Gestão de Planeja –
mento e Avaliação de Aprendizagem.










Goiânia-GO
Fevereiro de 2010


AVALIAÇÃO DE SISTEMAS ESCOLARES E DE ESCOLAS

RESUMO: A ênfase em processos de avaliação é hoje considerada estratégica como subsídio indispensável no monitoramento das reformas e das políticas educacionais. Não há País no mundo preocupado em aumentar a eficiência, a eqüidade e a qualidade do seu sistema educacional que tenha ignorado a importância da avaliação como mecanismo de acompanhamento dos processos de reforma. Cada vez mais atribui-se relevância tanto à avaliação institucional em suas diferentes dimensões como em relação à avaliação de resultados. Segundo Libâneo “A avaliação é um termo geral que diz respeito a um conjunto de ações voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, visando emitir um juízo valorativo.” “ A avaliação supõe uma coleta de dados e informações, por meio de diferentes instrumentos de verificação.” Casassus ( 1997 ) “Deve ficar clara a distinção entre a avaliação do sistema e a avaliação do aluno.” A simples observação do recente debate sobre indicadores educacionais mostra as transformações por que vêm passando a produção de informações a respeito da situação dos diferentes níveis dos sistemas de ensino.



PALAVRAS-CHAVE: Avaliação, escolas, sistemas escolares, qualidade, estratégias,
reformas, juízo valorativo.



O Capítulo Xll do livro “Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática”, intitulado “AVALIAÇÃO DE SISTEMAS ESCOLARES E DE ESCOLAS” de autoria de José Carlos Libâneo, aborda os conceitos de avaliação em suas definições no campo da educação. Com a acentuação das análises das relações entre a educação e desenvolvimento econômico, com a globalização da economia e a acelerada revolução tecnológica, as organizações financeiras internacionais voltam-se para o planejamento das políticas educacionais dos países a fim de ajustá-las às exigências da produção de consumo. Faz-se cada vez mais necessária a distinção entre a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos e a avaliação institucional.


Na avaliação dos sistemas de ensino o objetivo é fazer um diagnóstico mais amplo do sistema escolar e do conjunto de escolas, em âmbito nacional ou regional, visando a reorientar a política educacional. A avaliação institucional é uma função primordial do sistema de organização e gestão dos sistemas escolares e das escolas. A avaliação acadêmica visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas, tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados do ensino.


As políticas educacionais em âmbito internacional passam por intensas mudanças. A ordem é sintonizar os sistemas educacionais ao modelo neoliberal. A tendência das reformas educativas é de reagregar a educação à economia numa versão modificada em relação ao que propunha os economistas da educação. Surgiram as reformas educativas em vários países do mundo. No Brasil, (1978-1998). Foram formuladas em boa parte pelos organismos internacionais como o ( BIRD), o (FMI ), o ( BID), além da ( Unesco ).



Ao destacar a educação como uma das suas prioridades, o governo federal tratou de implementar, no período 1995-1998, um consistente sistema de informações educacionais, abrangendo todos os níveis de escolaridade. Implantou-se um sistema de informações quantitativas e qualitativas que vem permitindo subsidiar as ações dos diferentes níveis de governo, bem como indicar tendências que sinalizem as mudanças em curso. O Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd), gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), é responsável pela disseminação dos resultados do censo escolar, censo do ensino superior, censo do professor, avaliação da educação básica, exame nacional de cursos, além de informações sobre o gasto e financiamento da educação, perfil dos egressos do ensino médio e características socioeconômicas e culturais dos graduandos de nível superior.


Os principais resultados obtidos nos censos educacionais, o comportamento dos indicadores de fluxo e eficiência do sistema educacional na última década, a avaliação do desempenho dos alunos e algumas tendências que tais resultados indicam para os próximos dez anos. Com todas as cautelas necessárias, o exame das tendências é bastante modesto e está longe de esgotar a análise do conjunto de variáveis que podem incidir sobre os cenários que se desenham para a educação brasileira na próxima década.


As notas demonstram de forma abreviada os resultados do processo de avaliação. Esta avaliação tem também uma função de controle, expressando o resultado em notas e conceitos. O autor fala também da importância de se valorizar todas as formas de avaliação, ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do bimestre como grande nota absoluta, que não valoriza o processo. Propõe uma escala de pontos ensinando como utilizar médias aritméticas para pesos diferentes, por fim, mostra como se deve aproximar notas decimais.


CONCLUSÃO:A avaliação escolar é abordada em minúcias neste capitulo pelo autor. A avaliação é em última análise uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do professor e do aluno. Sabe-se também que ela é complexa e não envolve apenas testes e provas para determinar uma nota. Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se referem às ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle.
Lamentavelmente a avaliação na escola vem sido resumida a dar e tirar ponto, sendo apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo. Certamente, com isto, os professores não conseguem efetivamente usar os procedimentos de avaliar. Com estas ações, quando a avaliação se resume a provas, professores com critérios onde décimos às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do seu papel docente, que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem intimidação. Uma das funções da avaliação é com certeza a de determinar em que nível de qualidade está sendo atendido os objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e procedimentos adequados em realizá-la.


REFERÊNCIAS:

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Teoria e prática. 5ª Ed. Alternativa. Goiânia. 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Elementos para uma Didática no Contexto de uma Pedagogia para a Transformação. In: Simpósios da III Conferência Brasileira de Educação . São Paulo: Loyola, 1984.
LUCKESI, Cipriano C. Planejamento, Execução e Avaliação no Ensino: a busca de um desejo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar . São Paulo: Cortez, 1995.
BOURDIEU,Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e a cultura. Aparecida Joly Gouveia (trad ). In: M. Nogueira e A. Catani(org.).RJ: Editora Vozes, 1998.

FREIRE,Paulo. A educação como prática da liberdade.Rio de Janeiro:Paz e Terra,1976.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

HARTMANN, Hélio Roque. Diálogo com Paulo Freire. Revista Profissão Docente. São Paulo: Loyola, 1979, PP.41-62.

LUCCI, Elian Alabi. É Difícil Ensinar. elian_alabi.tripod.com/- Em 02/ 10 / 2009 11:48




UNIVERSIDAD DE LOS PUEBLOS DE EUROPA
CONSORCIO UNIVERSITARIO EUROAMERICANO
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
MESTRANDA: Willdeana Maria Luiz







Trabalho apresentado ao curso do Mestrado
em Educação Universidad de Los Pueblos
de Europa – Consórcio Universitário Euro-
americano como pré- requisito para a apro-
vacão na disciplina de Gestão de Planeja –
mento e Avaliação de Aprendizagem.










Goiânia-GO
Fevereiro de 2010

AVALIAÇÃO DE SISTEMAS ESCOLARES E DE ESCOLAS

RESUMO: A ênfase em processos de avaliação é hoje considerada estratégica como subsídio indispensável no monitoramento das reformas e das políticas educacionais. Não há País no mundo preocupado em aumentar a eficiência, a eqüidade e a qualidade do seu sistema educacional que tenha ignorado a importância da avaliação como mecanismo de acompanhamento dos processos de reforma. Cada vez mais atribui-se relevância tanto à avaliação institucional em suas diferentes dimensões como em relação à avaliação de resultados. Segundo Libâneo “A avaliação é um termo geral que diz respeito a um conjunto de ações voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, visando emitir um juízo valorativo.” “ A avaliação supõe uma coleta de dados e informações, por meio de diferentes instrumentos de verificação.” Casassus ( 1997 ) “Deve ficar clara a distinção entre a avaliação do sistema e a avaliação do aluno.” A simples observação do recente debate sobre indicadores educacionais mostra as transformações por que vêm passando a produção de informações a respeito da situação dos diferentes níveis dos sistemas de ensino.



PALAVRAS-CHAVE: Avaliação, escolas, sistemas escolares, qualidade, estratégias,
reformas, juízo valorativo.



O Capítulo Xll do livro “Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática”, intitulado “AVALIAÇÃO DE SISTEMAS ESCOLARES E DE ESCOLAS” de autoria de José Carlos Libâneo, aborda os conceitos de avaliação em suas definições no campo da educação. Com a acentuação das análises das relações entre a educação e desenvolvimento econômico, com a globalização da economia e a acelerada revolução tecnológica, as organizações financeiras internacionais voltam-se para o planejamento das políticas educacionais dos países a fim de ajustá-las às exigências da produção de consumo. Faz-se cada vez mais necessária a distinção entre a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos e a avaliação institucional.


Na avaliação dos sistemas de ensino o objetivo é fazer um diagnóstico mais amplo do sistema escolar e do conjunto de escolas, em âmbito nacional ou regional, visando a reorientar a política educacional. A avaliação institucional é uma função primordial do sistema de organização e gestão dos sistemas escolares e das escolas. A avaliação acadêmica visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas, tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados do ensino.


As políticas educacionais em âmbito internacional passam por intensas mudanças. A ordem é sintonizar os sistemas educacionais ao modelo neoliberal. A tendência das reformas educativas é de reagregar a educação à economia numa versão modificada em relação ao que propunha os economistas da educação. Surgiram as reformas educativas em vários países do mundo. No Brasil, (1978-1998). Foram formuladas em boa parte pelos organismos internacionais como o ( BIRD), o (FMI ), o ( BID), além da ( Unesco ).



Ao destacar a educação como uma das suas prioridades, o governo federal tratou de implementar, no período 1995-1998, um consistente sistema de informações educacionais, abrangendo todos os níveis de escolaridade. Implantou-se um sistema de informações quantitativas e qualitativas que vem permitindo subsidiar as ações dos diferentes níveis de governo, bem como indicar tendências que sinalizem as mudanças em curso. O Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd), gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), é responsável pela disseminação dos resultados do censo escolar, censo do ensino superior, censo do professor, avaliação da educação básica, exame nacional de cursos, além de informações sobre o gasto e financiamento da educação, perfil dos egressos do ensino médio e características socioeconômicas e culturais dos graduandos de nível superior.


Os principais resultados obtidos nos censos educacionais, o comportamento dos indicadores de fluxo e eficiência do sistema educacional na última década, a avaliação do desempenho dos alunos e algumas tendências que tais resultados indicam para os próximos dez anos. Com todas as cautelas necessárias, o exame das tendências é bastante modesto e está longe de esgotar a análise do conjunto de variáveis que podem incidir sobre os cenários que se desenham para a educação brasileira na próxima década.


As notas demonstram de forma abreviada os resultados do processo de avaliação. Esta avaliação tem também uma função de controle, expressando o resultado em notas e conceitos. O autor fala também da importância de se valorizar todas as formas de avaliação, ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do bimestre como grande nota absoluta, que não valoriza o processo. Propõe uma escala de pontos ensinando como utilizar médias aritméticas para pesos diferentes, por fim, mostra como se deve aproximar notas decimais.


CONCLUSÃO:A avaliação escolar é abordada em minúcias neste capitulo pelo autor. A avaliação é em última análise uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do professor e do aluno. Sabe-se também que ela é complexa e não envolve apenas testes e provas para determinar uma nota. Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se referem às ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle.
Lamentavelmente a avaliação na escola vem sido resumida a dar e tirar ponto, sendo apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo. Certamente, com isto, os professores não conseguem efetivamente usar os procedimentos de avaliar. Com estas ações, quando a avaliação se resume a provas, professores com critérios onde décimos às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do seu papel docente, que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem intimidação. Uma das funções da avaliação é com certeza a de determinar em que nível de qualidade está sendo atendido os objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e procedimentos adequados em realizá-la.


REFERÊNCIAS:

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Teoria e prática. 5ª Ed. Alternativa. Goiânia. 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Elementos para uma Didática no Contexto de uma Pedagogia para a Transformação. In: Simpósios da III Conferência Brasileira de Educação . São Paulo: Loyola, 1984.
LUCKESI, Cipriano C. Planejamento, Execução e Avaliação no Ensino: a busca de um desejo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar . São Paulo: Cortez, 1995.
BOURDIEU,Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e a cultura. Aparecida Joly Gouveia (trad ). In: M. Nogueira e A. Catani(org.).RJ: Editora Vozes, 1998.

FREIRE,Paulo. A educação como prática da liberdade.Rio de Janeiro:Paz e Terra,1976.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

HARTMANN, Hélio Roque. Diálogo com Paulo Freire. Revista Profissão Docente. São Paulo: Loyola, 1979, PP.41-62.

LUCCI, Elian Alabi. É Difícil Ensinar. elian_alabi.tripod.com/- Em 02/ 10 / 2009 11:48

REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ESCOLAR

.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
A apresentação escrita de um trabalho (trabalho escolar, resumo e relatório) deve ser realizada conforme indicações abaixo:
a) tipo de papel – deve ser utilizado o papel branco, preferencialmente nas dimensões 297x210 mm (A4);
b) escrita – digitado com tinta preta e somente um lado da folha;
c) paginação – as folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente desde o sumário, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da introdução. O número localiza-se a 2 cm da borda superior do papel, margeado à direita;
d) margem - superior e esquerda = 3 cm inferior e direita = 2 cm;
e) espaçamento – todo texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 de entrelinhas;
f) letra – tipo de letra Times New Roman ou Arial tamanho 12 e para citação direta usar fonte tamanho 10;
g) parágrafo – 2cm da margem esquerda;
h) numeração Progressiva – para melhor organização e apresentação do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva das seções do texto. Os títulos das seções primárias (capítulos), por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta, com indicativo numérico alinhado à esquerda e separado por um espaço.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de caixa alta ou versal, negrito ou, itálico.
Exemplo de numeração progressiva de um trabalho escolar
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
1 INTRODUÇÃO
(título considerado como seção primária ou capítulo - deve localizar-se no início de página, margeado à esquerda, digitado em negrito, , - fonte tamanho 12, caixa alta)
(texto)
2 CULTURA BRASILEIRA
(título considerado como seção primária ou capítulo - deve localizar-se no início de página, margeado à esquerda, digitado em negrito,- fonte tamanho 12, caixa alta)
(texto)
2.1 Os costumes goianos
(subtítulo considerado como seção secundária - deve estar margeado à esquerda, fonte tamanho 12; negrito; versal)
(texto)
2.1.1 Comidas e danças típicas
(subtítulo considerado como seção terciária - deve estar margeado à esquerda, fonte tamanho 12; itálico; versal)
(texto)
3 CONCLUSÃO
[título considerado como seção primária (capítulo) - início de página - fonte tamanho 12, caixa alta; negrito]
(texto)
Os títulos - Sumário; Referências; Anexos - não são numerados e devem aparecer na página de forma centralizada.
2 ESTRUTURA BÁSICA DE UM TRABALHO ESCOLAR
A estrutura básica de um trabalho escolar deverá compreender: elementos pré-textuais (capa; sumário), textuais (introdução; desenvolvimento; conclusão) e pós-textuais (referência; anexo).
2.1 Capa
Deve ser de papel consistente ou simples, sem ilustração ou " embelezamento", composta de:
a) Cabeçalho: nome da Instituição responsável, com subordinação até o nível do professor. Deve ser centralizado à margem superior, com letras maiúsculas, tamanho 12, espaçamento entre linhas simples;
b) Título do trabalho: no centro da folha, centralizado, tamanho 16;
c) Nome do aluno/série: abaixo do título 5 cm, centralizado, letras maiúsculas, tamanho 12;
d) Local, mês e ano: centralizado, a 3cm da borda inferior e as primeiras letras maiúsculas, tamanho 12.
2.2 Sumário
Iniciar em folha distinta, título sem indicativo numérico, centralizado a 3 cm da borda superior com o texto iniciando 2 cm abaixo.
Indica as partes do trabalho, capítulos, itens e subitens, e as páginas em que se encontram. (ABNT. NBR 6027, 2003)
2.3 Introdução
Iniciar em folha distinta apresentando o indicativo numérico (1), alinhado à margem esquerda, a 3cm de borda superior e o texto deve iniciar 2cm abaixo.
A parte introdutória abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto a ser abordado.
Na seqüência é necessário delimitá-lo, isto é, indicar o ponto de vista sob o qual será tratado; situá-lo no tempo e espaço; mostrar a sua importância e apontar a metodologia empregada (pesquisa bibliográfica, pesquisa de laboratório, etc).
2.4 Desenvolvimento
Também chamado corpo do trabalho, deve apresentar o detalhamento da pesquisa realizada e comunicar seus resultados. O conteúdo pode ser subdividido em capítulos, dentro de uma estrutura lógica com que o tema foi desenvolvido.
Deve-se iniciar pelos títulos mais importantes do plano e subdividir cada um segundo o material disponível, em itens e subitens, adotando uma numeração progressiva até o final do trabalho. Esta divisão servirá de base para a realização do sumário.
Exemplo:
2 EDUCAÇÃO
2.1 O Sistema Educacional Brasileiro
2.1.1 Escolas Públicas e Privadas
2.2 Avaliação Escolar
2.5 Conclusão
Iniciar em folha distinta apresentando um indicativo numérico, alinhado à esquerda.
Constitui o ponto de chegada, isto é, deve apresentar a resposta ao tema anunciado na introdução. Não é apropriado iniciar afirmando que vai concluir. A conclusão não é uma idéia nova ou um resumo marcante dos argumentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas, baseadas no desenvolvimento.
2.6 Referências
Apresenta-se em folha distinta, título centralizado, sem indicação numérica, elemento obrigatório. ( ABNT. NBR 14724, 2002)
Todas as fontes de informação (livro, revista, fita de vídeo, home-page, CD-ROM, etc) utilizadas na elaboração do trabalho devem ser arroladas alfabeticamente em uma lista, digitadas em espaço simples, margeadas à esquerda e separadas entre si por espaço duplo.
FORMATO DE APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3 p
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p.
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. CD-ROM.
KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 maio 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.
SANTOS, Rogério Leite dos; LOPES, José Dermeval Saraiva; Centro de Produções Técnicas (MG). Construções com bambu: opção de baixo custo. Viçosa: CPT, [1998]. 1 videocassete (65min): VHS/NTSC, son., color.
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em:. Acesso em: 19 maio 1998.
Fazer a referência de uma obra significa reunir um conjunto de dados (tais como autoria, título, editora, local e ano de publicação) sobre o documento, que permita identifica-lo de forma única. Essa descrição deve ser elaborada seguindo a normalização nacional descrita na NBR 6023:2002, produzida pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2.7 Anexo(s)
Sugere-se apresentação em folha distinta, título centralizado, elemento opcional.
Poderão fazer parte do item "Anexos", textos ou documentos não elaborados pelo autor, que venham contribuir para ilustrar, esclarecer ou fundamentar melhor o trabalho. São exemplos de anexos: leis, mapas, fotografias, plantas etc.
Ressalta-se que no corpo do trabalho deve-se fazer citação referente ao material colocado anexo.
"Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos." (ABNT. NBR 14724, 2002, p. 5)
Exemplo:
ANEXO A – Tabela de classificação de sementes

Fonte: www.bu.ufsc.br
TÉCNICAS DE REDAÇÃO / RESENHA

Uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.

O objetivo da resenha é guiar o leitor Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.Sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.

Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:

1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que
você vai resenhar;

2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do
texto a ser resenhado;

3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco
narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o
texto resenhado;

5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião.
Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até
mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos
resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite
estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de
analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos
sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda entre outros
fatos.
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada

e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas
outras obras do escritor ou pesquisador.

8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala
algo como “Acadêmico do Curso de Direito da universidade Federal de Goiás ( UFG).”

Na resenha acadêmica descritiva, os passos são os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.

Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:

1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados
e o motivo por você ter escolhido esse assunto;

2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o
autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;

3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar
chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;

4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você
usou;

5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do
Curso de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG)”.

Conclusão:

Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas deve-se tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso, isso depende muito da forma de fazê-lo.

TÉCNICAS DE REDAÇÃO / ARTIGO DE OPINIÃO

TÉCNICAS DE REDAÇÃO

Artigo de opinião
É um texto opinativo, argumentativo. Trata-se de um gênero em que a opinião de um autor sobre um assunto importante é defendida, através de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos e dados estatísticos. Estrutura: 1. Contextualização e/ou apresentação do discurso.
2. Explicitação dessa ideia.
3. Utilização de argumentos que sustentam a posição assumida.
4. Consideração de posição contrária e antecipação de possíveis argumentos
contrários à posição assumida.
5. Utilização de argumentos que refutam a posição contrária.
6. Retomada da posição assumida e/ou retomada do argumento mais enfático.
7. Proposta ou possibilidade de negociação.
8. Conclusão (pode ser retomada da tese ou posição defendida).
Movimento argumentativo:
1. Sustentação: só se leva em conta a posição que se pretende defender, através do encadeamento de indícios, provas, argumentos que corroborem o que se pretende afirmar; 2. Refutação: busca-se a rejeição de uma tese defendida ou de argumentos apresentados que sejam contrários à opinião do autor (contra-argumentos). 3. Negociação: incorpora-se parte do ponto de vista do outro, num aparente esforço de entendimento, mas na verdade esse recurso é só uma estratégia de enfraquecimento do que se apresenta como contrário ao que se quer defender. Orientações para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor. Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião.
c) Escolha os argumentos, entre os anotados, que podem fundamentar a idéia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os.
De autoridade: a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituições de pesquisa; De princípio: a justificativa é legítima, faz apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que incontestável;
Por causa: a justificativa e a conclusão têm uma reversibilidade plausível; Por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema: "Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.
Interrogação ou uma sequência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor. ATENÇÃO! Deve-se tomar cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos, pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora. “É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."
Alusão histórica – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc. "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre à disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."
d) Pense num enunciado capaz de expressar a idéia principal que pretende defender. e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idéia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto)
h) Após o término, releia seu texto observando se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a idéia é fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e por fim observe se o texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o se necessário.
DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eu, Vencedor
Foi no romper d`aurora
Na explosão de amor
Me fizeram para ser vencedor
Trouxe uma estrela marcante
Com brilho sem igual
De príncepe: ________________________
Resolveram me chamar
De verdades forom os meus castelos
Me preparei como ninguém
Meu lugar conquistei.
Das letras sou estudante.
Da vida, um aprendiz.
Sou alguém e sou Dr.(ª)
Sou vencedor
Pois estou vivo (a)
E sou feliz.

PROL VESTIBULAR- 2008
Modelo Curriculum Lattes




1. Dados Pessoais
2. Formação Acadêmica/Titulação
3. Curso de Especialização
4. Curso de Aperfeiçoamento/Atualização/Extensão (mínimo 40 horas)
5. Experiência Profissional
• na área de educação em saúde ou afins
• Estágio Extra-curricular
6. Bolsa de Estudo
• IC
• Monitoria
• Extensão
• Outras
7. Participação em Grupo de Pesquisa
8. Orientação
• Iniciação Científica
• Monografia (TCC)
• Monitoria
9. Comunicação em eventos com anais ou certificado
10. Trabalho Publicado em revista, livro completo ou capítulo de livro
11. Outras Publicações ou Produções
É em um momento como este que pessoas especiais são ainda mais que especiais em nossos sentimentos de amizade, de proteção, de carisma, de cuidado, de luz e de amor. Você é esse alguém para mim e para todos que já foram agraciados com sua presença.
No ano vindouro, espero em Deus, que todos seus desejos se não de todos atingidos que estejam cada vez mais próximo de sê-lo.
A saúde, a paz e a harmonia se tornem para você as armas poderosas nos caminhos que escolheu trilhar. Que o sucesso e a alegria estejam em tudo que por ventura vieres tocar.
Abraços e todo o meu carinho e admiração.

Feliz 2010!
SANTELL
O CONTO
Todo conto é uma história curta e complexa.
O conto possui como característica primordial:
*Poucas personagens;
*Espaço limitado;
*Ação concentrada na protagonista;
*Uma única situação problemática (unidade
dramática;
*Descrição rápida e objetiva das personagens, do espaço e do tempo.
No mesmo conto pode-se obter várias leituras.
Sendo o conto uma narrativa, o mesmo segue os elementos que rege os critérios da narração.


UMA SÍMPLES CONVERSA

Convido-os a se sentarem de maneira adequada. Coloquem-se com os pés levemente separados. Agora, ponham suas mãos sobre as pernas com as palmas para baixo. Abaixe levemente a cabeça. Feche os olhos e assim tente permanecer para que essa viagem que ora iniciaremos possa ser realizada com a devida eficácia da mesma.
Com os olhos fechados, convido você e só a você que agora com seus 4 – 5 ou 6 anos de idade e totalmente seguro pelas mãos protetoras do pai, da mãe ou mesmo de alguém que muito te ama e tenha acompanhado você até a porta da sua primeira escola, de sua primeira sala de aula. Sinta o calor dessa mão que te protege. Primeira aula. Primeiro dia escolar. Primeira professora ou professor. Veja os detalhes da blusa que ela usa ou a cor da camisa do seu professor. E o lanche, consegue sentir o sabor? Nesse dia, você já sabia ou se sentia com um Dr. Na frente do seu nome?
E na sua 4ª série – os maiorais da escola- o primeiro namoro. A primeira paquera. Aquele sorriso que te deixa com as pernas bambas.
Agora, você já cursa a 5ª série. Quantos professores diferentes! Novos amigos. O começo de uma falsa liberdade. Agora que pensa que manda em si mesmo, já decidiu o que vai ser quando realmente crescer?
E a 6ª e 7ª série? A mesmice? A revolta e a certeza de que o mundo todo é e está contra você. A 8ª série, a turma da pesada. Quantos amigos deixará na vida! O Ensino Médio, mundo novo! Ciências do aprendizado. O meio de um dos caminhos dentre um o qual você escolher trilhar. Terceirão...Que legal! Quantas saudades! Quanta correria! Pré- vestibular! Orgasmo total. Tal qual o primeiro beijo e ou a primeira vez – pernas bambas, suor frio, alegria, adrenalina, tudo junto- E o ENEM? Mais uma chance de ingressar numa Universidade. O curso, você escolheu ou escolheram para você? Formatura. Um canudo. Uma carreira. Veja você agora no seu primeiro emprego. Você está medicando, atendendo,aplicando o que aprendeu ou você faz parte do grupo que não passou do Ensino Médio? Aquele que pensa que ser a faculdade desnecessária aos filhos de pobres?

Agora você em seus 40 anos. É um profissional correto, sobressai-se na sua carreira ou sobrevive pelos outros com o fazia nas provas escolares? Valeu a pena copiar ou continuar roubando as ideias e os conhecimentos dos que te rodeiam?
E agora, aos 50 anos? Você comanda ou é comandado? O caminho que escolheu estava certo? No que você errou? Nas colas ou no encosto do puxa-saquismo de seus professores? Nas falsas desculpas para consigo mesmo do “eu vou mudar”?
E hoje, aos 65 anos, chegou à sonhada aposentadoria. Você a merece? Fez de tudo para fazer jus a ela?
E os seus 70 anos já chegaram e o que você tem a oferecer àqueles que o cercam? Seus filhos, netos, amigos e amores?
Os seus 80, 90 anos ....Que glória não!?Você ainda aprendendo e ensinando hem!?
Veja você agora com os seus 104 anos nessa sua cadeira de balanço pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... como nos seus 4 ou 5 anos. Na cadeira de balanço ou na cadeirinha infantil do seu primeiro dia de aula. Sinta novamente o calor daquela mão que te acompanhou até a porta da primeira escolinha. Essa mesma mão que a vida toda te protegeu de tudo e de todos. Hoje, a partir desse momento, é essa mesma mão que estará com você. A mão do criador. E é com a força do todo poderoso que você entrará pelas portas de uma faculdade, ou melhor, faculdade não, Universidade. Aquela que você sabe que fez por merecer.
Então valeu a pena toda a sua caminhada até aqui? Valeu a pena se abdicar de tudo em prol de seus estudos e de se tornar um verdadeiro profissional? Responda isso para aqueles que estão sempre ao seu lado e que foram seus amigos em todas as horas.Quem...?! Você não sabe?Basta senti-los. Você os reconhece agora? Eles são o seu amor e o seu orgulho próprio, a sua consciência, a sua dignidade, ou seja, um todo de você mesmo.
Pensando assim... Abra seus olhos e se veja no lugar que somente você é o único culpado ou o único vencedor e merecedor de estar!!!

Obrigado por essa viagem

SANTELL
2010
(Texto adaptado de autor desconhecido)
Cartazes
Na confecção de cartazes deve-se;

*não usar caneta esferográfica;
*usar cores mais coerentes;
*Ideia curta, explicita e precisa;
*Poucas gravuras, frases curtas e objetivas;
*Usar canetinhas ou pincéis;
*Evitar margens traçadas;
*A mensagem e as ilustrações devem estar coerentes;
*Evitar letras cursivas;
*Não acometer de plágio;
*Não usar linhas;
*Evitar separação silábicas;
*Fazer uma montagem prévia;
*Passar as informações usando temas menos repetitivos;
*Evitar os excessos tanto em palavras quanto em cores e gravuras;
APRENDIZAGEM DE SINAIS

*Quando ocorre uma situação nova com uma pessoa, essa, guarda retratado em sua mente, aquilo que teve uma importância maior durante o tempo e o espaço em que o fato ocorreu,seja de bem ou de mal. Esse indivíduo assimila qualquer figura, objeto ou som a essa situação.

Durante um passeio à fazenda de seu avô, Flávia, quando ainda criança, passou por uma desagradável experiência da qual lhe ficou não apenas uma cicatriz na palma de sua mão direita como também um trauma. O que para muitos possa parecer insignificante, para Flávia que foi a vítima da história é pura e simplesmente algo de enorme importância.
Ao se levantar, ainda bem cedinho, de sua aconchegante cama Flávia que previamente fora convidada pela prima, a uma visita no curral da fazenda para que lá tomassem o leite tirado na hora. Lá chegando Flávia não se conteve quando ao olhar para trás e vê, por detrás da cerca, pequeninos bezerros chorando a falta da mãe. Lá se foi a peraltinha da Flávia cumprir com o gostinho de alisar-lhes os pelos. Já se sentindo dona da situação, Flávia começou a brincar com o mais belo dos filhotes, o rebento da vaca Malhada, a mais encrenqueira da fazenda seu avô.
O bezerrinho começou a berrar e a berrar, a vaca, como boa mãe que é veio ao socorro de seu filhinho, aproveitando uma das porteiras aberta, correu em disparada na direção da menina que ao ouvir os gritos dos vaqueiros e da prima se voltou e sentiu que sua hora havia chegado. Pôs-se numa carreira sem tamanho.
Até hoje Flávia não se lembra da distância percorrida e muito menos do tempo que durou aquela carreira. Mas, jamais se esquecerá da maldita


pedra que lhe fizera tropeçar e rasgar sua mão. Nem tão pouco do barulho ( horrendo trim...dom...trim...dom) do polaque que a Malhada trazia no pescoço.
Hoje Flávia é uma esportista- uma maratonista-. E sempre que chega em véspera de competição brinca dizendo “Vou correr para vencer! Vou correr na frente de todas as vacas malhadas por mais essa vez”. Olha em direção a coleção de vaquinhas malhadas que ornamentam a estante de seus troféus e medalhas. Flávia compra a cada competição vencida, uma miniatura com o um troféu especial.


SANTELL
1998
UNIVERSIDADE DE LOS PUEBLOS DE ESPANHA
CONSÓRCIO UNIVERSITÁRIO EUROAMERICANO

MESTRADO EM EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL
Prof.ª Dª SUELI MARIA DE SOUZA
Mestranda: Willdeana Maria Luiz


Òia a maçã, oia o tumati
Óia a mala pru doutô
Aqui, nóis teim de tudu.
Nóis vendemu inté iglu.

Minha gente vomu lá
Veim qui tudu aqui nóis teim
Nóis brinca, mais nóis poim
Na sua boca uma bala heim!

Somu fera, somu onça;
Somu a gente de cá.
Cum parafuso e sem mola;
Ficamu di pé nu sofá.

Somu nóis us vendedô,
Qui sabi vendê inté o céu!
E pro cêis qui nus ouvi
Nóis tiramu o chapéu!

SANTELL / 2009

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

UMA SAUDOSA BACILANDENSE

UMA SAUDOSA BACILANDENSE

Sou a menina travessa
Sou a menina teimosa
Sou a Santinha custosa
A Santinha, sapeca colega
Da Sônia e da Sapoca.

Sou a menina magrela.
A menina cabeluda;
Sou a Santinha saltitante
A pular e a correr
Pelas ruas da Bacilândia!

Sou a menina brigona;
Sou a menina dengosa;
Uma Santinha saudosa
Da menina com bonecas
Da boneca Cássia Cristina
Da menina chorona!

Sou a Santinha “não” saudosa
Dos lombrigueiros do Sr. Antônio.
Das surras de varas verdes!
Dos varais forrados de roupas.
De ser julgada indecente
Mas, honrada por ser bacilandense!

Sou a menina de Bacilandia
Que amava as castanhas da Iracema!
A proteção da Rosa,da Chilepe
Da Sapoca. Do Veludo do Vô Cota.
A dança no barzinho dos Correia!

Sou ainda mais saudosa
Da filha de professores,
Dos namoricos na porta da Igreja
Dos jogos de queimada
Dos piqueniques escondidos!
Dos professores do primário
Das festas escolares.
Das missas do Padre Orácio


Sou a Santinha baliza
Sou a índia dos desfiles,
Sou a “Tetéia” saudosa,
Das festinhas da 4ª Série
Dos chás de berço à luz de velas
Das ruas escuras de Bacilandia.
Do vai-vem na rua principal
Do ônibus do velho Branco
Da charrete do “Seu Iberê”,
Dos bailes de vitrola a pilha;
Das serestas dos amigos!

Sou ainda tão saudosa
Das broncas da Vó Ferreira
Das histórias do “Seu Lico”
Das piadas do Alcides.
Da casa da Vó Isabel.
Dos biscoitos da Vó Januária
Da proteção da Vó Gardina.
Do quiosque do Vô Bento.
Da implicância da D. Joana
Da horta do velho Majór.
Da menina que jurou vencer na vida!

Sou a mulher professora!
Sou a mãe protetora.
Sou a artista sem público.
Sou a amiga de muitos.
Sou uma vencedora!

Sou a menina Santinha.
Sou a mulher Wylldeanya.
Que jamais deixou de ser
A Santinha de Bacilandia.


SANTELL
1995

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

COMO FAZER UMA FICHA LITERÁRIA


FICHA LITERÁRIA
*Instituição:
*Nome:
*Série:
*Data:

*Obra:
*Gênero:
*Enquadramento Estilístico /Escola Literária:
* Momento Histórico:
*Biografia do autor:
=>Data e local de nascimento.
=>Data e local de morte.
=>Principais obras.
*Comentários da obra:
*Tipologia ( espécie = Romance social urbano, Romance político
Romance indianista, Romance regionalista, Romance
histórico, Romance policial, Romance jornalístico,
Romance psicológico (intimista, memorialista, auto
biográfico).
ð Conto idem a Crônica.
ð Teatro { * Comédia.
*Drama.
*Farsa.

*Estrutura da obra:
=> Abertura ( título, introdução, forma).
=> As particularidades do autor na obra.
=> As particularidades da Escola literária na obra.
*Simbologia:
*Numerologia:
*Visão de Mundo ( temas abordados).
*Personagens: ( redondas, paralelas, oveólares ).
=> Protagonista;
=>Antagonista;
=>Secundários;
*Tempo:
=> Cronológico;
=>Psicológico;
*Local:
=> Físico;
=> Psicológico;
*Linguagem:
=>Coloquial,culta padrão, regionalista, gíria, códigos.
*Discurso: => direto,indireto, indireto livre.
*Ação/ Enredo:
*Conclusão:
*Bibliografia:

UM MOMENTO ESPECIAL

É em um momento como este que pessoas especiais são ainda mais que especiais em nossos sentimentos de amizade, de proteção, de carisma, de cuidado, de luz e de amor. Você é esse alguém para mim e para todos que já foram agraciados com sua presença.
No ano vindouro, espero em Deus, que todos seus desejos se não de todos atingidos que estejam cada vez mais próximo de sê-lo.
A saúde, a paz e a harmonia se tornem para você as armas poderosas nos caminhos que escolheu trilhar. Que o sucesso e a alegria estejam em tudo que por ventura vieres tocar.
Abraços e todo o meu carinho e admiração.

Feliz 2010!
SANTELL

PARÁFRASE DO POEMA "CANÇÃO DA EXÍLIO"

PARÁFRASE DO POEMA “CANÇÃO DO EXÍLIO”
DE GONÇALVES DIAS


Minha terra tem palmeiras
Para os poucos pássaros cantar.
Mas tem estrangeiro de longe
Que o nosso solo veio cavar!


Nosso céu... nem vejo estrelas.
Nossos campos, é só capim.
Nossos bosques... não existem.
Nossa vida é cinza assim...


Em cismar sozinho à noite
Imagino qual natureza restará...
Flores... frutas...só nas pinturas.
Ou bem mais caro me custará.


Em casa plantas queria eu ter.
Mas o cuidado leva tempo.
Artificiais não dão trabalho
Isto tive eu que aprender!


Em temer sozinho a vida;
O destino que estão a me traçar.
O verde que vejo de perto
Foi o que eu pude comprar.




Nossas riquezas já levaram
E a História se repetiu.
Lá ficou um grande vácuo
E de pé todos aplaudiram.


Não permita Deus que eu morra
Sem o verde de verdade conhecer.
Em pensar sozinho à noite
O ar puro do amanhecer,
Vida plena de saúde
Um dia ainda eu possa ter!


Lutar pela minha existência
De verdade quero aprender.
E um dia tomar água de fonte
Pássaros em palmeiras cantando.
Eu ainda irei conhecer!


Não em antigos livros
Nas imagens apagadas.
No quintal da minha casa.
Das sementes de vidas nascidas
E por minhas mãos plantadas!



SANTELL
2007



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Iniciada





Iniciei a caminhada consciente de que a educação não é apenas um ideal, nem tão pouco um sacerdócio. Mas também uma finalidade cujo objetivo maior é tornar mais esperançoso o amanhã dos que buscam o conhecimento e menos sombrio o crepúsculo dos que agonizam na ignorância do saber.”

SANTELL
2009