quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

UMA SAUDOSA BACILANDENSE

UMA SAUDOSA BACILANDENSE

Sou a menina travessa
Sou a menina teimosa
Sou a Santinha custosa
A Santinha, sapeca colega
Da Sônia e da Sapoca.

Sou a menina magrela.
A menina cabeluda;
Sou a Santinha saltitante
A pular e a correr
Pelas ruas da Bacilândia!

Sou a menina brigona;
Sou a menina dengosa;
Uma Santinha saudosa
Da menina com bonecas
Da boneca Cássia Cristina
Da menina chorona!

Sou a Santinha “não” saudosa
Dos lombrigueiros do Sr. Antônio.
Das surras de varas verdes!
Dos varais forrados de roupas.
De ser julgada indecente
Mas, honrada por ser bacilandense!

Sou a menina de Bacilandia
Que amava as castanhas da Iracema!
A proteção da Rosa,da Chilepe
Da Sapoca. Do Veludo do Vô Cota.
A dança no barzinho dos Correia!

Sou ainda mais saudosa
Da filha de professores,
Dos namoricos na porta da Igreja
Dos jogos de queimada
Dos piqueniques escondidos!
Dos professores do primário
Das festas escolares.
Das missas do Padre Orácio


Sou a Santinha baliza
Sou a índia dos desfiles,
Sou a “Tetéia” saudosa,
Das festinhas da 4ª Série
Dos chás de berço à luz de velas
Das ruas escuras de Bacilandia.
Do vai-vem na rua principal
Do ônibus do velho Branco
Da charrete do “Seu Iberê”,
Dos bailes de vitrola a pilha;
Das serestas dos amigos!

Sou ainda tão saudosa
Das broncas da Vó Ferreira
Das histórias do “Seu Lico”
Das piadas do Alcides.
Da casa da Vó Isabel.
Dos biscoitos da Vó Januária
Da proteção da Vó Gardina.
Do quiosque do Vô Bento.
Da implicância da D. Joana
Da horta do velho Majór.
Da menina que jurou vencer na vida!

Sou a mulher professora!
Sou a mãe protetora.
Sou a artista sem público.
Sou a amiga de muitos.
Sou uma vencedora!

Sou a menina Santinha.
Sou a mulher Wylldeanya.
Que jamais deixou de ser
A Santinha de Bacilandia.


SANTELL
1995

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

COMO FAZER UMA FICHA LITERÁRIA


FICHA LITERÁRIA
*Instituição:
*Nome:
*Série:
*Data:

*Obra:
*Gênero:
*Enquadramento Estilístico /Escola Literária:
* Momento Histórico:
*Biografia do autor:
=>Data e local de nascimento.
=>Data e local de morte.
=>Principais obras.
*Comentários da obra:
*Tipologia ( espécie = Romance social urbano, Romance político
Romance indianista, Romance regionalista, Romance
histórico, Romance policial, Romance jornalístico,
Romance psicológico (intimista, memorialista, auto
biográfico).
ð Conto idem a Crônica.
ð Teatro { * Comédia.
*Drama.
*Farsa.

*Estrutura da obra:
=> Abertura ( título, introdução, forma).
=> As particularidades do autor na obra.
=> As particularidades da Escola literária na obra.
*Simbologia:
*Numerologia:
*Visão de Mundo ( temas abordados).
*Personagens: ( redondas, paralelas, oveólares ).
=> Protagonista;
=>Antagonista;
=>Secundários;
*Tempo:
=> Cronológico;
=>Psicológico;
*Local:
=> Físico;
=> Psicológico;
*Linguagem:
=>Coloquial,culta padrão, regionalista, gíria, códigos.
*Discurso: => direto,indireto, indireto livre.
*Ação/ Enredo:
*Conclusão:
*Bibliografia:

UM MOMENTO ESPECIAL

É em um momento como este que pessoas especiais são ainda mais que especiais em nossos sentimentos de amizade, de proteção, de carisma, de cuidado, de luz e de amor. Você é esse alguém para mim e para todos que já foram agraciados com sua presença.
No ano vindouro, espero em Deus, que todos seus desejos se não de todos atingidos que estejam cada vez mais próximo de sê-lo.
A saúde, a paz e a harmonia se tornem para você as armas poderosas nos caminhos que escolheu trilhar. Que o sucesso e a alegria estejam em tudo que por ventura vieres tocar.
Abraços e todo o meu carinho e admiração.

Feliz 2010!
SANTELL

PARÁFRASE DO POEMA "CANÇÃO DA EXÍLIO"

PARÁFRASE DO POEMA “CANÇÃO DO EXÍLIO”
DE GONÇALVES DIAS


Minha terra tem palmeiras
Para os poucos pássaros cantar.
Mas tem estrangeiro de longe
Que o nosso solo veio cavar!


Nosso céu... nem vejo estrelas.
Nossos campos, é só capim.
Nossos bosques... não existem.
Nossa vida é cinza assim...


Em cismar sozinho à noite
Imagino qual natureza restará...
Flores... frutas...só nas pinturas.
Ou bem mais caro me custará.


Em casa plantas queria eu ter.
Mas o cuidado leva tempo.
Artificiais não dão trabalho
Isto tive eu que aprender!


Em temer sozinho a vida;
O destino que estão a me traçar.
O verde que vejo de perto
Foi o que eu pude comprar.




Nossas riquezas já levaram
E a História se repetiu.
Lá ficou um grande vácuo
E de pé todos aplaudiram.


Não permita Deus que eu morra
Sem o verde de verdade conhecer.
Em pensar sozinho à noite
O ar puro do amanhecer,
Vida plena de saúde
Um dia ainda eu possa ter!


Lutar pela minha existência
De verdade quero aprender.
E um dia tomar água de fonte
Pássaros em palmeiras cantando.
Eu ainda irei conhecer!


Não em antigos livros
Nas imagens apagadas.
No quintal da minha casa.
Das sementes de vidas nascidas
E por minhas mãos plantadas!



SANTELL
2007



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Iniciada





Iniciei a caminhada consciente de que a educação não é apenas um ideal, nem tão pouco um sacerdócio. Mas também uma finalidade cujo objetivo maior é tornar mais esperançoso o amanhã dos que buscam o conhecimento e menos sombrio o crepúsculo dos que agonizam na ignorância do saber.”

SANTELL
2009